Desde os primeiros sinais que o coronavÍrus (COVID-19) poderia se transformar em uma pandemia global, a CDL Concórdia no Oeste catarinense apoiou ativamente as ações de mitigação da contaminação do vírus, orientando lojistas e empresários a seguir os procedimentos de prevenção.

Mas após quase quatro semanas de fechamento total do comércio em geral a CDL Concórdia demonstra grande preocupação com a economia local e manutenção das empresas dos mais diversos portes.

Diante disso, neste momento de crise, torna-se fundamental o entendimento por parte de todos os Poderes, mas ainda do Governo de SC em relação a solicitação da classe lojista e empresarial em relação a retomada do varejo atendendo todas as normas de segurança sanitárias.

A entidade ficou surpresa negativamente pela prorrogação do governador, Carlos Moisés, na noite de ontem (07/04), para mais cinco dias de isolamento social não autorizando o varejo a retomar suas atividades. Governador precisa ouvir o nosso apelo e de milhares de empresários que estão preocupados com as suas obrigações.

Continuamos reforçando parceiros incondicionais da preservação da vida, mas precisamos de forma urgente tentar mitigar os danos do vírus e abrir as portas do comércio com cautela, imediatamente. Não entendemos os critérios utilizados pelo Governo, pois enquanto supermercados estão lotados, inclusive com filas, o varejo que as vezes não recebe nem 10 clientes em um único dia continua observando os demais estabelecimentos sem entender o porquê o dele ainda não abriu, sequer minimamente e com condições para atendimento.

Em função da Covid-19, pela primeira vez no último século os catarinenses não terão o varejo todo aberto nos dias que antecedem a Páscoa, outro ponto frustrante para quem depende de vendas para pagar salários e manter muitas famílias, em uma data muito especial e importante para o comércio varejista.

A CDL entende que bom senso e os mesmos critérios são o mínimo que se espera para todos os setores da economia nesse momento de grave crise.